quinta-feira, 21 de março de 2024

 2850 km2 de floresta Cambodjana.

E .... é Dia da Poesia

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Esperanças




Sinónimos para Gravidez, conheço muitos.


Há quem diga:


Está grávida, prenha, estado de graça, de balão, de bébé, de esperanças...


Mas há uma expressão que um amigo meu sempre usou quando via uma mulher nesta condição e que não faz parte das normalmente usadas.


E por ser fora do comum, com alguma graça e originalidade, e também com o seu quê de verdade, vou aqui partilhá-la.


Então, o Paulo refere-se a uma mulher grávida como:


"Uma ex-futura gaja boa"

sábado, 8 de maio de 2010

A boina amarela......


Quando se é menina, a probabilidade de se ser vaidosa aumenta. E esta qualidade ou defeito (conforme a perspectiva) começa de pequenino…. e normalmente aumenta com a idade, proporcionalmente.

Tinha 10 anos e tinha recebido uma prenda…. Uma boina amarela, de napa e diga-se…. pouco discreta. Que importa, achei-a linda. No dia seguinte eu e os meus colegas de escola visitávamos o Jardim Zoológico em Lisboa. Partimos de autocarro e para mim a viagem ganhou nova alegria, podia estrear a minha boina amarela.

As meninas elogiaram a boina e todas a experimentaram, pelo que a boina foi percorrendo o autocarro de cabeça em cabeça…. e eu de olho nela, cada vez mais orgulhosa…. era linda e era minha.

Uma menina que na altura experimentava a boina, levou esse acto ao extremo, e espreitou pela janela….. nunca vou esquecer esse momento…. A boina a voar da cabeça dela para fora o autocarro, consegui segui-la com o olhar e para meu desespero vi-a desaparecer.

Que frustração, que impotência…. Eu sem poder fazer nada, como era possível que o autocarro não parasse… como podiam ficar tão indiferentes ao meu desgosto……. devia ter havido uma mobilização geral para recuperar a minha boina amarela…. não houve!

O autocarro seguiu e eu não conseguia reagir ás tentativas de consolo das minhas amigas, tinha perdido a minha boina e as alegrias que ela ainda me ia dar……

Hoje avalio a minha tristeza na altura, pela forma como guardo na minha memória esta recordação.

segunda-feira, 26 de abril de 2010

O 25 de Abril é em Odemira






Desde o 25 de Abril de 1974 que esta data é comemorada um pouco por todo o país.



Mas em Odemira passou mesmo a ser a festa principal da vila. Dois meses antes começam os preparativos.




Branqueiam-se as paredes... arranjam-se os jardins... colocam-se milhares de luzes e bandeiras coloridas...contratam-se as bandas do momento... de forma a que neste dia tudo fique perfeito.



Por um acaso do destino, o meu filho nasceu precisamente no dia 25 de Abril.



Lembro-me que nesse ano eu estava preperada para assistir ao concerto dos Delfins. Pois... já não deu...



Nesse preciso dia estava no hospital de Beja a receber o grande amor da minha vida - o meu filho.



Toda esta introdução, para vos contar que, durante alguns anos da sua infância, o rapaz pensava que toda esta festa era feita para comemorar os anos dele.



Quando percebia as primeiras bandeiras...Quando acendiam as primeiras luzes coloridas, dizia ele:



"Mãe, já estão a preperar a festa dos meus anos"





quinta-feira, 15 de abril de 2010

Nevou em Castro Verde















Balbina, Manuela, Belita e Ana Maria.

Nevou em Castro Verde. Não sei precisar o ano, mas pelas imagens... foi há muito tempo...

Vestidas de acordo com a paisagem, nunca antes por nós vista, lá na terra, fomos para a rua. E fazer o quê?... Tirar fotografias...

Pelos vistos a "Fotomania" já vem de trás!


quarta-feira, 14 de abril de 2010

Terá ela morrido??




Tenho um episódio na minha infância que recordo.

Da infância temos recordações….

Muitas, não necessariamente significativas ou até importantes, mas que foram ficando na nossa memória ….. sem obedecer a nenhum critério de selecção. Como esta.

Mas questiono-me muitas vezes sobre este pequeno episódio…. Acho até, que hoje, qualquer criança não teria reagido como eu.

Uma criança de 6 ou 7 anos, tem hoje uma perspicácia que me deixa quase sempre surpreendida. Considero que éramos mais inocentes, ou menos inteligentes, sei lá…..

Na sala de aula e na ausência da professora, eu e a minha amiga Bebiana zangamo-nos houve uma guerreia, em que aparentemente devo ter-lhe batido mais que ela a mim.

(devo acrescentar que na sala de aula, uma classe só de meninas, uma cena destas foi única. Até porque éramos muito amigas)

A Bebiana, depois de as apanhar foi a chorar esconder-se debaixo da secretária da professora. E, soluçando gritou, “vão dizer á professora que eu morri”, frase bem dramática, sem dúvida, mas que me apanhou completamente desprevenida.

Fiquei desorientada, e quis ir confirmar o estado da minha amiga, antes da professora.

Curiosamente, fui espreitar debaixo da secretária e fiquei bem aliviada.

Afinal, ela não tinha morrido!