sábado, 27 de fevereiro de 2010

A derrocada




Aconteceu ontem...


Ao fim da tarde, no regresso a casa.


Como todos os dias, fazia o percurso do trabalho para casa. Já perto da "fronteira", sim, porque eu trabalho numa região e moro noutra, deparei-me com um carro que no tejadilho exibia um letreiro luminoso onde se lia "desvio". Perante este aviso aliviei a pressão no acelerador e uns metros mais à frente a estrada estava bloqueada por um monte de terra e pedras que só era superado em número e volume por um aparato policial digno de um filme americano.

Encontravam-se à minha frente alguns veículos cujos condutores tentavam avaliar a situação , tal como eu . Não sei se , tal como eu a preocupação maior era passar a fronteira.

De imediato, sinto-me numa jangada de pedra tal como a do Saramago, só que o que andava à deriva, não era a Península Ibérica, mas o Algarve, e eu estava do lado errado.

Fui acordada do meu devanei por uns toques no vidro da janela do carro. Era um agente da autoridade a fazer-me sinais para prosseguir viagem.

Passei por um caminho, que rasgado por alguma máquina , me permitia a passagem, qual istmo a ligar-me ao continente, ou seja, a casa.

3 comentários:

  1. E?

    Todos os dias há derrocadas...

    Se calhar não se encontram é, todos os dias, pessoas que por tudo e por nada entram em devaneios.

    Bjs com os pés bem assentes no chão

    ResponderEliminar
  2. Ola Kaka,
    Achei curioso o seu blogue, sem pretensões de grandes histórias, mas de pequenas histórias da nossa (sua) vida.

    Parabens pelos devaneios,
    afinal sonhar acordado ajuda a passar o tempo, no regresso a casa.

    um abraço

    ResponderEliminar
  3. porra, és mesmo psyco killer!!!!

    com tanta foto linda que tu vais tirando por estes distritos fora...?

    ora ora, mas ñ tinhas imagens mais bonitas?

    ResponderEliminar