Na sala de espera ….do dentista.
Enquanto lia a revista, disponível, sem capa e do mês passado, era incomodada por um rapaz, de 5 anos ainda mais impaciente que eu, que batia os pés como se quisesse abrir buraco no chão e por lá desaparecer.
O ruído incomodava-me a mim e á mãe do pequeno, que fez o que lhe competia, mandou-o parar, um pouco a medo acrescente-se. É que os pais sabem que 90% dos pedidos que fazem aos filhos não são atendidos. Como este não foi. A criança ainda acrescentou para que não ficassem dúvidas. Que queres que faça se não tenho mais nada que fazer. Irrefutável.
Calou-se a mãe mas não me acomodei eu. Olhei-o de soslaio, a medo também, que não me respeitasse mas também me sentia sem autoridade de repreender filho que não me pertence. Mas resultou, o rapaz parou, mas aumentou a sua frustração, não sabendo como me atingir. O meu olhar desarmou-o.
Encostou-se à mãe, que mais aliviada tentava, sem sucesso, que a filha, de meses, não destruísse a capa de outra revista. Calculando o pequeno que a atitude da irmã, deveria merecer a minha, já conhecida reprovação, foi porta-voz da irmã, em direito de resposta. Mãe, a Joana está a dizer que quer comer papel. E só. Olhou-me e sentiu-se novamente dono da situação, ou antes, dono da sala de espera.
hehhehe
ResponderEliminarola kaka,
bem podia ter terminado pior, não????
boa sorte, ou melhor, igual sorte para a próxima.
com crianças nunca se sabe....
um abraço