No meu tempo só os homens faziam recruta.
Era encarada como uma obrigação a que todos procuravam fugir. Reclamavam doenças e incapacidades, apesar do povo mais tarde dizer, que à recruta todos os jovens deviam ir, para saberem como era. Esta frase era dita num tom que pressupunha um mal necessário.
Ali se aprendia a fazer sacrifícios, a receber ordens e a sofrer. Tudo o que marcaria o percurso dos homens de bem.
Hoje, os jovens deslocam-se ao quartel, no dia da defesa nacional e alguns, poucos, são aliciados para a vida militar. Também ela não oferece futuro a todos os que nela ingressam. Muitos são dispensados depois de lá passarem alguns anos.
Por tudo isto uma ida ao quartel, apresentava-se algo aliciante. Para mim, alguns colegas e 4 dezenas de jovens alunos.
Nós, os recrutas fomos recebidos por um grupo de formação do exército que nos indicou as casernas e os horários de todas as instruções militares e outras actividades que iríamos ter.
Numa organização planeada ao minuto, foi-lhes difícil trabalhar com esta nova classe de subordinados, pouco habituados ás regras, palestras de horas, formações em pé, toque de alvorada, comida de rancho e exercício físico a doer.
Depois, há uma idade para tudo. Não é aos quarenta anos que nos devemos experimentar nos desportos radicais, depois de anos sem realizar qualquer exercício físico.
Mas, à que fazer boa figura, nem que dela resultem fortes dores nas costas que exames posteriores viriam a acusar duas ou três hérnias (pouco importa). Exercícios de fisioterapia e cuidados (depois) acrescidos, determinaram as minhas capacidades, antes e depois da recruta.
Hérnias á parte, essas cá ficaram para justificar a minha iniciação à escalada, ao Rappel e a outras manobras mais militares.
Era encarada como uma obrigação a que todos procuravam fugir. Reclamavam doenças e incapacidades, apesar do povo mais tarde dizer, que à recruta todos os jovens deviam ir, para saberem como era. Esta frase era dita num tom que pressupunha um mal necessário.
Ali se aprendia a fazer sacrifícios, a receber ordens e a sofrer. Tudo o que marcaria o percurso dos homens de bem.
Hoje, os jovens deslocam-se ao quartel, no dia da defesa nacional e alguns, poucos, são aliciados para a vida militar. Também ela não oferece futuro a todos os que nela ingressam. Muitos são dispensados depois de lá passarem alguns anos.
Por tudo isto uma ida ao quartel, apresentava-se algo aliciante. Para mim, alguns colegas e 4 dezenas de jovens alunos.
Nós, os recrutas fomos recebidos por um grupo de formação do exército que nos indicou as casernas e os horários de todas as instruções militares e outras actividades que iríamos ter.
Numa organização planeada ao minuto, foi-lhes difícil trabalhar com esta nova classe de subordinados, pouco habituados ás regras, palestras de horas, formações em pé, toque de alvorada, comida de rancho e exercício físico a doer.
Depois, há uma idade para tudo. Não é aos quarenta anos que nos devemos experimentar nos desportos radicais, depois de anos sem realizar qualquer exercício físico.
Mas, à que fazer boa figura, nem que dela resultem fortes dores nas costas que exames posteriores viriam a acusar duas ou três hérnias (pouco importa). Exercícios de fisioterapia e cuidados (depois) acrescidos, determinaram as minhas capacidades, antes e depois da recruta.
Hérnias á parte, essas cá ficaram para justificar a minha iniciação à escalada, ao Rappel e a outras manobras mais militares.
Quando te convocarem para a tropa,também já de vais esquivar........
ResponderEliminaralegas dores nas costas.........
como os outros,,,,heheheheh
Muito bem, tenho informações confidenciais e ultra-secretas que a menina foi realmente a revelação da recruta. Dizem as vozes, que participou em tudo sem que nunca se queixasse, ao contrário de outros colegas HOMENS que optaram por servir de cruz vermelha durante a temporada. Pois é, pois é… mas depois é que foram elas, eh eh eh, …. Dizem as más línguas que durante uma semana a menina de xxx anos (não se revela a idade, senão dá direito a canelada) parecia a avozinha da recruta, caminhava nos corredores da instituição, ora com um Ai na boca, ora com andar de lesma eh eh eh… já para não falar nas altas febres que teve e fortes dores musculares.
ResponderEliminarA menina não se deve meter nestas aventuras, pode ficar com problemas físicos mais graves, para a próxima faça de cruz vermelha e a contagem de tempos e mande os seus colegas malandrões para a frente de batalha, ah ah ah ah.
Bjs
O Confuso
Amigo,,
ResponderEliminarheheheh, tem colega que o único exercício que fez foi colcar as maõs no chão, a fingir fazer uma flexão.
Depois de tamanho esforço, chamou a fotografa (eu) para lhe fotografar as mãos, que apresentavam umas marquitas de gravilha.
Tenho a foto como prova, e tu sabes, Pedro.
A próxima visita ao quartel está marcada,caso não saibam é no dia 14 de Abril...
O nosso colega deve estar a estudar o problema de saúde que apresentará.
vamos aguardar e aqui reportar a história