domingo, 21 de março de 2010

Queda com direito a perfume








Ao ler o post da Bal "Tropeções e trambolhões" recordei-me das vezes que eu própria caí. Não dos meus pés mas de cima de cavalos.

Foram várias as quedas. Há uma que nem recordo, só me lembro de ao acordar perceber que estava deitada e ter várias pessoas debruçadas sobre mim. Estava no hospital e as pessoas eram médicos e enfermeiros. Além de um traumatismo craniano também fiz amnésia.


Mas a que quero aqui contar, passou-se há uns anos.

Eu e o meu primo Nuno fomos dar um dos nossos passeios a cavalo lá para os lados da Barragem da Rocha. O passeio correu bem até nos aproximarmos do monte.

Já perto das cavalariças, o meu animal deve ter ouvido a chamada da sua fêmea e entrou num desenfreado galope que eu não conseguia controlar.

Mas só me assustei a valer quando percebi que a cancela estava fechada, e o animal não dava sinais de refrear a sua ansiedade de chegar.

Não tinha outra hipótese, a cancela não era alta, preparei-me para o salto.

Claro que não foi isso que aconteceu, o cavalo estacou perante o obstáculo, e quem saltou fui eu, melhor dizendo, voei por cima da dita cancela e caí numa espécie de colchão de penas.

Apesar de fofo, não era um colchão de penas, era antes, um monte de estrume que me salvou de uns ossos partidos, mas que deixou em mim um perfume que, por mais lavagens que fizesse perdurou por uns quantos dias.

6 comentários:

  1. Este comentário foi removido pelo autor.

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  2. Manuela,,

    Acho que percebo agora, porque abandonaste os cavalos, perdeste a confiança neles ou ficaste com o cheiro no nariz.

    Quem é a aventureira do grupo, quem é.......

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  3. Minha amiga quando se cai de um cavalo é algo muito sério...devia a menina ter perguntado ao sr. cavalo porque a derrubou... já pensou que talvez tivesse uns quilinhos a mais, ou que o seu perfume o incomodava... olhe pergunte à sua amiga "lontra vaidosa" porque é que ela deixou de montar tão nobre animal eh eh eh eh
    bjs
    O confuso

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  4. Uma verdadeira aventureira... :)

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  5. Balbina:

    Eu não abandonei os cavalos, mas não se tem proporcionado...por agora.

    Pollignac:

    Parece-me cada vez mais confuso. E que tal um seminário sobre a arte equestre?

    Ana:

    Não é bem assim. tem dias...

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  6. AHAHAHAHHAH!

    lindo psyco, esta nunca me tinhas contado, pelo menos assim, tão cómico!

    agora mesmo ao estilo de alcochete: mas porque é que ñ te agarraste às crinas do cavalo?!ou ao pescoço?
    bem se fosse eu, já ñ montava mais, ñ!

    Sr. Pollignac:
    eu nunca lhe disse que tinha deixado de montar...!
    você está cada vez mais confuso, homem!
    só disse/escrevi! que ñ achava justo montar...mas ainda monto, sim às vezes!...ups!

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