Casa á venda. Sociedade de investidores interessada.
O Samuel, homem de negócios. Herança familiar e africana. Pedro, gestor, não deita dinheiro á rua, avalia criteriosamente.
O Samuel lança a ideia de negócio. O Pedro pondera a sua viabilidade.
A propriedade em venda começou a ser observada faz tempo. Um negócio não se faz precipitadamente. Fui convidada a visitar a oportunidade de negócio.
Informações foram trocadas entre os sócios. O entusiasmo cresceu de divisão para divisão. E eu, no final da visita percebi que não sei mesmo avaliar propriedades. Não consegui acompanhar a avaliação que ia sendo feita. Ainda agora não percebo porque não vi, a razão de tamanho entusiasmo.
Assisti a uma análise cuidada de um dos sócios. Cada divisão, ou pormenor aumentava a probabilidade de investimento.
“ …… De carpintaria pequenos são os arranjos. O telhado não metia água. A lareira aparentava bom estado e grelhas á disposição. A casa de banho uma pintura será suficiente. No quintal é só arrancar os urtigões. O número de divisões é suficiente e a pintura apenas precisa de um retoque. A instalação eléctrica, apesar de antiga, parece estar em bom estado. Será preciso colocar algumas vidraças e uma limpeza geral.”
É o que se chama, negócio de ocasião. Ou não fossem eles os melhores negociantes que conheço. Cada dia têm um em vista. Ainda bem que concretizaram este.
Samuel e Pedro , desejo-vos muita sorte. A sério. Acho que bem precisam.