sexta-feira, 19 de março de 2010

Tropeções e trambolhões



Andar rapidamente nunca foi sinónimo de segurança. Andar a pé não tem para mim limite de velocidade. Mas devia ter, atendendo ao piso e aos obstáculos.

A história da minha vida também é a história das minhas escorregadelas, tropeções, trambolhões, mas que resultam sempre em quedas aparatosas, ainda que felizmente sem grandes consequências…. Até um dia.

Posso dizer que tenho vasta experiência em quedas. Seja em que local for, e com a mais variada assistência.

Já fiquei estendida em plena Marina de vila Moura, com as compras espalhadas à minha volta
Já rolei escadas abaixo, apesar de inteira o saldo foram alguns saltos partidos e entorses mais ou menos graves.
No estacionamento do Centro Comercial de Faro, quando ao cair ainda fui rebolando pelo chão e as minhas amigas também se “rebolavam” a rir.
Já caí em restaurantes, escadas rolantes e em áreas de serviço. À entrada da igreja num casamento, acompanhando o noivo perante uma vasta assistência. Esta foi das quedas mais constrangedoras, e mesmo que a queira esquecer, não dá, ficou bem registada nas máquinas de serviço.
Até á agua já fui parar. No Rio Homem no Gerês em plena sessão fotográfica, saltando de pedra em pedra. O mesmo aconteceu no lago do hall de um hotel em havana, aí com a máquina de filmar em riste. Duas molhas, eu que nunca participei no miss tshirt molhada.

Aprendi a erguer-me com a mesma ligeireza com que caio e a rir-me de mim, mesmo que os outros, por pudor não o façam.

Aproveito a oportunidade para agradecer aqui á minha colega e amiga Maria José. Muitas destas idas ao chão (fora do ringue) foram na sua presença. Mas hoje tenho sempre ao meu lado alguém que se preocupa mais onde eu ponho os pés, do que com a sua própria segurança.

Ora por natureza ora por obrigação, uma olha para o ar e a outra para o chão.

4 comentários:

  1. Tive o PRAZER de assistir a várias das tuas quedas... Até me estou a lembrar de outras que não falas aqui.

    Nunca me preocupei com isso, até porque eram sempre momentos divertidos. Mas agora penso, porque será que cais tanto?
    Tenho algumas teorias... Mas logo te digo.

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  2. hehehehe

    nem pergunto sobre as que assististe.....

    as que me lembro e mais recentes já são para mim suficientes.

    Que o diga a maria josé.... acho que quando anda a meu lado,,,,,anda suspensa à espera que tropeçe no passo seguinte,

    hehehehheeh

    vou pedir-lhe que leia esta postagem para falar na 1ª pessoa.

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  3. Pois, pois, qualquer dia chamam à menina de " Maria Trambolhão", eu já assisti a uma que me vai ficar na memória! Mas para surpresa de todos esta menina domina qualquer chão, é todo dela... saiam da frente que ai vem ela. O conselho que lhe dou é que mande colocar nos sapatos uns sensores de aviso de obstáculo... ah ah ah ah
    Se voces tivessem visto a queda na área de serviço de Ferreira do Alentejo...xiiii... foi digna de uma actriz de Hollywood...
    Bjs
    O Confuso

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  4. tadinha, balbina!!!!

    olhe, deixe lá: a minha última fiquei de gatas a rir sem conseguir me controlar! de tal maneira que quem ñ deu conta da queda à primeira, deu depois pelas gargalhadas brutais vindas de mimzinha...ai q nervos!!

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