sábado, 20 de março de 2010

Vinho da casa


Numa viagem de trabalho a Lisboa, eu e o meu colega Pedro agendamos um almoço de trabalho e convidamos a responsável pelo Banco de Tempo do Lumiar.

O restaurante escolhido tinha óptimo aspecto e ficava junto ao local onde iria decorrer o seminário da Agência Nacional em que estaríamos presentes.

Feitas as apresentações, eu não conhecia a Dra. Irene. Fizemos os pedidos.

Pedimos a carta de vinhos e decidimos pelo da casa. Quando indicamos a nossa selecção, fomos praticamente convencidos a desistir, perante outras propostas de melhores vinhos que o empregado insistia em escolhermos.

Perante a insistência, perguntei. Se é o vinho da casa tem assim tão má qualidade?

A pergunta desarmou-o. Com um rasgado sorriso, agradeceu e parecia que o vinho tinha ganho qualidades de reserva.

Durante todo o almoço, o serviço foi excepcional.

Fomos atenciosamente servidos. O vinho era servido como se dessa colheita restassem já poucas garrafas e nós os três, enólogos experientes.

No final do almoço, a conta foi apresentada, sem terem cobrado o vinho, cafés e sobremesas.

Agradecidos dirigimo-nos á saída. Aí esperava-nos mais um servil funcionário com 3 sacos de oferta de bolinhos de uma requintada pastelaria situada por perto.

É razão para regressar. Mas, como fazê-los pensar novamente que éramos possíveis agentes da inspecção económica?

5 comentários:

  1. Este comentário foi removido pelo autor.

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  2. Cara amiga Manuela, isto não é sorte.. É CLASSE eheheheh... eles sentem quando uma equipa fantástica entra, nunca ficam indiferentes.
    Esta do almoço foi mesmo boa, e eu que adoro um presente, ainda trouxe uns bolinhos para casa de borla eh eh eh.
    Vamos tentar repetir a cena… senão resultar a balb pode sempre cair no restaurante e aí sim eles dão-nos tudo eh eh eh eh
    bjs
    O confuso

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  3. Se a sorte continuou do seu lado, caro amigo Pollignac, era vésperas de Natal e ainda ofereceu os bolinhos a alguma tia.

    Hehehehe

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  4. Amigo Pedro,

    se conseguimos isto sem grande esforço, o que não conseguiamos num esquema bem montado.


    A Irene, já cliente, muito estranhou o tratamento, pudera,,,,, a convicção com que escolhemos o vinho da casa.

    heheh

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